Há tempos o conceito de inteligência artificial oferece às massas romances e filmes de grande sucesso em ficção científica, drama, comédia e até mesmo com histórias inesperadas de amizade. Hollywood e todos os fãs de cinema se divertem com essas histórias há anos, exatamente por aquilo que são: entretenimento.Hoje a inteligência artificial (AI) tem um significado bastante diferente. Na verdade, quando a AI saiu da telona para as telas dos computadores modernos usados por praticamente todos os segmentos da sociedade, seu propósito passou a ser inegavelmente diferente.Basta perguntar aos líderes empresariais mais influentes do mundo.Na Recode’s Code Conference no início deste mês, líderes da Ford, eBay, Facebook, IBM, entre outros, compartilharam seu entusiasmo sobre o potencial da AI de redefinir seus negócios, setores e clientes.Com o nome de AI, aprendizado de máquina sistemas cognitivos, como o IBM Watson, um quadro crescente de líderes empresariais está abraçando essa oportunidade.Isso porque seus consumidores estão usando aplicativos cognitivos diariamente em celulares, carros, com médicos, em bancos, escolas e muito mais. Todo esse envolvimento do consumidor está criando 2,5 quintilhões de bytes de dados todos os dias. E graças a infraestruturas de TI projetadas para workloads cognitivos, que podem entender, raciocinar e aprender com todos esses dados, organizações e setores inteiros estão se transformando e colhendo os frutos.É importante frisar que esse sci-fi que virou reality show de computação cognitiva não existe sem os sistemas subjacentes nos quais APIs, software e serviços são executados. Exatamente por esse motivo, os principais CIOs já estão enxergando suas infraestruturas de TI de outra forma.1) Eles estão projetando suas infraestruturas para empresas cognitivas. A taxa e o ritmo da inovação estão acontecendo na velocidade da luz. Uma ideia que surgiu de manhã pode transformar todo um setor até o fim do dia.Uma infraestrutura de TI projetada para empresas cognitivas é super-rápida. Ela pode dar sentido a dados não estruturados em milissegundos. Pode ser uma infraestrutura de TI construída em servidores com análise em transação, armazenamento flash ou aceleradores de hardware. É assim que as empresas agem na velocidade do pensamento.2) Os CIOs estão aproveitando a inovação colaborativa para aumentar a inteligência organizacional e acelerar os avanços tecnológicos. Com a tecnologia mudando nessa velocidade, criar uma arquitetura aberta e se envolver com ecossistemas abertos permite o movimento contínuo e a capacidade de se manter competitivo.Existem tantos ecossistemas abertos para escolher, dependendo das necessidades organizacionais, como Blockchain, Docker, Linux e OpenPOWER, para citar apenas alguns. Já não há mais espaço para uma abordagem de infraestrutura one-size-fits-all. A inovação aberta e colaborativa é o caminho a ser seguido.3) Eles estão oferecendo essa capacidade cognitiva por meio de uma plataforma de cloud híbrida. As empresas disruptivas de hoje se baseiam no aproveitamento de dados e na entrega via cloud. As empresas precisam da infraestrutura de TI certa que mapeie suas necessidades de negócios e de inovação para alcançar a diferenciação.Os líderes de TI bem informados entendem que servidores e storage deixaram de ser objetos inanimados. Junto com as habilidades e competências certas, essas tecnologias já são capazes de entender, raciocinar e aprender. Os líderes que investem em infraestruturas de TI para workloads cognitivos estão investindo no futuro. Eles estão escrevendo os novos “blockbusters” dos seus próprios setores.Texto de Tom Rosamilia – vice-presidente sênior da IBM Systems